A primeira vez que Charlie me viu com Alex


Lara

Há já algum tempo que publicámos o último post neste blog. Como os nossos leitores estarão recordados, este último post era o relato feito pelo meu marido de um fim-de-semana que o Alex passou connosco. Ou melhor dizendo, comigo, pois a maior parte do tempo estivemos os dois fechados no meu quarto. Durante esse fim-de-semana vezes houve em que iria jurar que senti que Charlie nos escutava. Embora mais tarde tivesse dele a confirmação desta minha intuição, na altura não podia ter a certeza. Ainda que sentisse isso como que uma intromissão e uma quebra da promessa que me fizera de não interferir, compreendo a sua atitude e posso imaginar o estado de excitação em que se encontrava. Sei do seu gosto em me ver com outros homens e sei que esse desejo era ainda maior sabendo ele do prazer que Alexandre me proporciona. Pergunto a mim própria quantas vezes se terá masturbado enquanto ouvia o ranger da cama ou os meus gemidos.

Depois desse primeiro fim-de-semana, houve ainda mais algumas ocasiões em que dormi com o nosso amigo, estando Charlie em casa. Dessas vezes deixava propositadamente a porta do quarto entreaberta para que o meu marido pudesse ouvir-nos. Por vezes, depois de fazermos amor ou no intervalo em que recuperávamos de um orgasmo, eu e Alexandre falávamos sobre o que estaria Charlie a sentir e a pensar. O Alexandre chegou a contar-me enquanto me acariciava os seios, que tinha visto o meu marido a espreitar pela frincha da porta. Isto teria acontecido num momento em que eu, escarranchada sobre ele, me encontrava de costas para a entrada do quarto e por isso não dera pela sua presença. Recordo que nesse momento a imagem de Charlie escondido a espreitar e a masturbar-se, reacendeu em ambos um intenso desejo. Até certo ponto acho que tanto ao Alexandre como a mim nos excitava saber que os nossos atos tinham também esse efeito no meu marido.

Estas visitas de Alex tinham o efeito de nos deixar, a mim e a Charlie, num estado de urgência sexual e permanente acendimento. Charlie queria sempre saber os pormenores. Como tinha sido, em que posições, os orgasmos que eu tinha tido, se ele se tinha vindo na minha ratinha ou na minha boca, se me tinha comido o rabinho, etc. Embora as suas perguntas por vezes exageradas me causassem algum desconforto, eu ia aos poucos satisfazendo a sua curiosidade. Por entre hesitações lá lhe ia contando o que fizéramos. Apercebia-me do estado de tesão que isso lhe provocava e esse tesão acabava por me contagiar a mim também. Estas conversas acabavam normalmente com ele dentro de mim. Embora o sexo com o meu marido não me proporcione um gozo tão intenso como com o Alexandre, nos dias que se seguiam a essas visitas ele comia-me com uma paixão e com um vigor muito para além do habitual.

Entretanto aproximava-se o termo da licença de Charlie. Em breve iria partir para mais uma das suas longas ausências. Repetidamente dizia-me que queria ver-nos. Que queria estar presente e ver ao vivo a “sua putinha”, como me chamava carinhosamente, montada em cima de Alex. Embora me causasse alguma pena não lhe proporcionar essa satisfação, a verdade é que me sentia pouco à vontade para o fazer. É certo que ele já me havia visto com outros homens e mesmo com vários ao mesmo tempo, tanto na sauna como em algumas festas particulares. Mas por algum motivo que não sabia explicar, com Alexandre era diferente. Não sei se por este ser, para além de amante um amigo, se por algum pudor em deixar que Charlie visse como ele me fazia gozar ou por receio que os meus orgasmos intensos lhe despertassem algum ciúme. Talvez por tudo isto e também por achar secretamente que na presença do meu marido as coisas fossem diferentes. Que não me conseguisse soltar do mesmo modo, que não me conseguisse oferecer com a mesma entrega. Também me causava algum receio o que Alexandre poderia pensar ou sentir nessa situação. Embora das vezes em que falámos na hipótese o fazer à frente de Charlie, ele sempre me dissesse que isso não lhe causaria qualquer constrangimento, eu continuava a hesitar. Para dizer a verdade acho que o Alexandre até desejava que isso acontecesse. Não que isso fosse de admirar, sabermo-nos observados é um afrodisíaco para muita gente, inclusive para mim, como já tive oportunidade de afirmar em relatos anteriores. Mas uma coisa é ter uma assistência de singles entesoados a masturbarem-se à minha volta na sauna, outra é ter o meu marido ali ao lado enquanto cavalgo o homem que até hoje mais gozo me deu. Deste modo fui dizendo que talvez um dia, que ainda era cedo para isso, que da próxima vez que ele viesse de férias o faríamos, enfim, arranjando mil e uma desculpas esfarrapadas para adiar. No fundo eu sabia que mais tarde ou mais cedo isso iria acontecer, mas algo dentro de mim levava-me a evitar a situação. Por fim na última noite que Charlie passou em casa prometi que quando ele regressasse o deixaria assistir. No entanto pus uma condição: podia assistir mas não participava nem fazia quaisquer comentários, apenas ficava no quarto a ver-nos e a tocar-se. Sentia que isso iria ser estranho mas não podia continuar a negar-lhe esse prazer. Nessa noite fizemos amor calma e ternamente. A antecipação da sua ausência entristecia ambos. Na manhã seguinte Charlie despediu-se com um beijo e um sorriso que tentava em vão ocultar a dor da partida.

Os dias foram correndo dentro da rotina habitual e o com o passar do tempo foi-se desvanecendo um pouco aquele vazio inicial. Falávamos por telemóvel quase todos os dias e ele de vez em quando perguntava se eu já tinha combinado alguma coisa com o Alexandre. Naqueles primeiros dias de solidão não me sentia com vontade para aventuras e a minha resposta era sempre que não, não tinha combinado nada nem estava muito virada para isso. Esta minha disposição durou algum tempo. Ocupada com várias coisas, tentava não pensar em sexo. Uma vez por outra, quando a vontade apertava mais, levava o portátil comigo para a cama e depois de ver alguns clips porno satisfazia-me com os dedos. Alexandre enviava-me frequentemente mensagens que iam desde o inócuo “olá, tudo bem” até ao provocante “tenho fome de ti, quero-te comer toda”. Eu nem sempre respondia, umas vezes porque não me apetecia estar a trocar mensagens, outras porque estava ocupada, outras ainda por simples preguiça.

Um dia enviou-me um vídeo. Não era a primeira vez que o fazia, e estes vídeos tinham o condão de me acender por dentro. O tema era sempre o mesmo embora variassem os locais e os detalhes. Numa imagem um pouco tremida mostravam ele a desapertar as calças e exibir o volume do sexo que se adivinhava por baixo da malha dos boxers. Neste último, com a duração de alguns minutos, via-se a sua mão direita a afagar o pénis e a fazê-lo deslizar dentro das cuecas para um lado e para o outro. Quase no fim do vídeo puxava lentamente o elástico para baixo deixando aparecer aos poucos aquele seu membro quase ereto. A imagem terminava no exato momento em que a glande espreitava por entre os seus dedos. Acho que revi o vídeo meia dúzia de vezes antes de responder. A verdade é que depois de quase um mês de abstinência aquelas imagens me deixaram acesa. Aquele volume que eu conhecia tão bem, a esticar o tecido semi transparente dos boxes recordou-me os momentos tórridos que em diversas ocasiões passara com ele. Inundou-me uma súbita vontade de o sentir de novo, de o agarrar na minha mão, de o apertar entre os dedos e lhe sentir dureza, de o ter na boca e de ser de novo penetrada por ele. Não me recordo exatamente do que respondi nem das mensagens que trocámos em seguida. Sei no entanto que foi este o ponto de viragem no meu prolongado jejum sexual. Alguns dias depois de ele me ter enviado aquele vídeo combinámos que ele viria passar o fim-de-semana comigo.

Charlie

Eu sabia que a Lara ia estar com o nosso amigo Alexandre nesse fim-de-semana. Na quarta ou quinta-feira anterior falara com ela ao telefone e ela tinha-me dito. De cada vez que sabia que iam estar juntos apoderava-se de mim uma excitação enorme. Não podendo fazer amor com ela, o melhor sucedâneo é sabê-la na cama com outro homem. De há cerca de dois anos a esta parte a minha mulher só têm sexo com o Alexandre, além de mim claro. Sei o gozo que ele lhe dá e excito-me a imaginá-la com ele. Adoro quando ela depois me conta o que fizeram, como começaram, como ele a despiu, como a comeu. Gosto que me descreva o pau dele, o que sentiu quando se montava em cima dele, os orgasmos que tiveram. Para mim todos esses pormenores são importantes, e construo mentalmente um filme do que se passou.

Finalmente o sábado chegou. Sabia que iam almoçar juntos e calculei que por meio da tarde já tivessem dado as primeiras quecas. A custo refreei a vontade de lhe ligar para saber o que se estava a passar. Mas não queria interromper nada nem que o meu telefonema estragasse o ambiente. Assim esperei impaciente que ela me ligasse como costumava fazer nestas ocasiões. Por volta das seis da tarde o meu telemóvel deu sinal. Estranhei não ser o toque habitual de chamada mas o toque do whatsup. Para minha surpresa quando peguei no aparelho vi que era uma chamada de vídeo. Depois de várias sacudidelas e tombos da imagem em que vi as paredes e o teto a rodopiar, apareceu a face da minha mulher com aquele seu irresistível sorriso enquadrado pelos caracóis acobreados. “Olá, amor. Está tudo bem contigo?” foram as primeiras palavras dela. Respondi que sim e fiz o gesto de enviar um beijo. “Olha, tenho uma surpresa para ti!” disse-me. Durante momentos ficou apenas a olhar para a camara com um ar pensativo. Em seguida a imagem oscila novamente. Percebo que veste algo cor-de-rosa, provavelmente o roupão que costuma usar à noite. Vejo-a a subir a escada para o primeiro andar. Por uma fração de segundo as abas do roupão afastam-se deixando-lhe os seios a descoberto. Por entre o tremer da imagem vejo que entra no quarto. Finalmente a camara estabiliza-se mostrando a cama e a parede oposta. Presumo que tenha colocado o aparelho sobre a mesa-de-cabeceira com a camara a apontar para o meio da divisão. O sol do fim de tarde entra pelas frinchas das portadas e dá ao espaço uma luz suave, projetando um riscado de luz e sombra sobre a cama onde Alexandre está deitado de costas. Vejo a Lara a afastar-se e a dar a volta à cama. Na minha expetativa antecipo o que irá passar-se. Será que a surpresa a que se referiu é deixar-me assistir pelo telemóvel enquanto tem sexo com ele? Não tenho que esperar muito para ter a confirmação. Sob o olhar atento de Alexandre ela deixa cair o roupão e fica de pé completamente nua. Os cabelos revoltos, aos quais a contra luz dá um tom avermelhado, caem-lhe sobre os ombros e emolduram-lhe o rosto como uma aura de fogo. Os seios, de grandes auréolas rosadas, são como dois globos prenhes. Mais abaixo a curva da cintura dá lugar às ancas largas que se prolongam num par de coxas roliças. Ela sabe o desejo que a visão do seu corpo provoca no amante e, por momentos, deixa-se ficar naquela pose sentindo o seu próprio desejo acender-se pelo olhar dele. Aquela cena, da qual sou espetador longínquo, excita-me. Vejo-a apoiar um joelho na cama e debruçar-se sobre ele. Beijam-se. Um beijo longo, demorado. As mãos dele envolvem-lhe as mamas com firme delicadeza, como que a tomar-lhes o peso. Ao mesmo tempo ela desliza-lhe uma mão pelo peito, pelo abdómen, com os dedos desaperta o botão dos jeans. A ereção dele faz com que o fecho éclair se abra deixando ver, sob o fino tecido dos boxers, a forma volumosa do pénis. A mão dela desaparece ali dentro e funde-se com aquele volume num movimento de vai e vem. Os seios da minha mulher pendem sobre a face dele e ela move o tronco fazendo com que os mamilos lhe rocem os lábios. Alexandre beija-os, lambe-os, chupa um e depois o outro, deixa-os tesos como duas grandes cerejas alongadas. Lara, ajoelhada sobre a cama, o corpo atravessado sobre o dele, apoia-se com a mão direita enquanto com a esquerda lhe manuseia o sexo. Por fim com um movimento um pouco desajeitado faz deslizar o elástico e liberta-o da prisão dos boxers. O pénis eleva-se como que impulsionado por uma mola e fica a apontar para o teto numa gloriosa ereção. Lara recua um pouco e fica de gatas apoiada nos cotovelos a olhar fixamente para a glande com uma expressão de gula. A sua mão envolve-lhe o troco fazendo nascer uma pequena gota brilhante que lhe escorre pelos dedos. O sexo de Alexandre é grande e grosso e os dedos dela quase não conseguem abraçá-lo. Por momentos ela fica assim, a comtemplar aquele falo como que hipnotizada, o polegar a deslizar lentamente sobre o freio espalhando a humidade que se vai libertando da glande. Depois, olha para a camara, sorri, e sem desviar o olhar começa a lambê-lo. No ecrã do telemóvel vejo-a a olhar diretamente para mim enquanto os seus lábios se fecham em torno o membro dele. No seu olhar vejo o gozo que lhe dá fazer aquele broche. Sei que ela sabe que estou a ver e sei que se excita por saber que me excita vê-la. Ao fim de alguns minutos ergue-se e passa uma perna sobre o corpo de Alexandre. As mãos dele acariciam-lhe as coxas demoradamente, sobem pelas ancas e pela cintura e detêm-se nos seios. Com os dedos aperta e eleva-lhe as mamas fazendo sobressair os mamilos eretos. Ela inclina a cabeça para trás numa pose de entrega. Esta pose salienta ainda mais a beleza do peito opulento. As mesmo tempo as ancas maneiam-se num revolteio lento fazendo com que o sexo duro de Alexandre lhe roce as nádegas. Com uma mão agarra-o e deslisa a glande pelos lábios da vulva. Ele apoia-lhe as mãos nas ancas e puxa-a para si. Aos poucos vejo-lhe o pénis desaparecer entre as coxas da minha mulher.

Durante cerca de hora e meia estive colado ao ecrã. Simplesmente não conseguia afastar os olhos daquelas imagens. Ao fim de alguns minutos já eu estava de calças desapertadas e com o pénis a babar-se na minha mão. Masturbei-me duas vezes enquanto via a minha mulher a ter sexo com o nosso amigo Alexandre nas mais variadas posições. Quando por fim se cansaram ela pegou de novo no telemóvel e despediu-se dizendo “gostaste? Agora vou tomar um duche. Um beijo grande para ti, amo-te!”. Respondi no mesmo tom “também te amo, minha esposa tesuda”.

Lara

Desta vez o meu marido esteve ausente bastante tempo, mais de três meses. Durante esse período estive com o Alexandre uma meia dúzia de vezes. Normalmente ele vinha ao sábado e ficava comigo até domingo à tarde, algumas vezes até segunda-feira de manhã. Depois daquela primeira vez em que Charlie nos esteve a ver por vídeo houve ainda mais algumas. Lembro-me de ver no ecrã do telemóvel o meu marido a masturbar-se enquanto eu fazia sexo oral ao Alexandre. Outras vezes, montada em cima dele, sentindo a sua ereção dentro de mim, apercebia-me da expressão de luxúria com que o meu marido que nos observava. Mas a maior parte das vezes estávamos tão absorvidos no que estávamos a fazer que nos esquecíamos completamente que que estávamos a ser vistos. Tanto a mim como a Alexandre acho que nos deixava ainda mais excitados saber que Charlie nos via. Falámos algumas vezes sobre isso e sobre como seria quando o meu marido regressasse. Ao fim e ao cabo era eu que tinha mais relutância em tê-lo presente nas nossas sessões de sexo. Alexandre pela parte dele não punha qualquer entrave. Antes pelo contrário, foi ele que acabou por me convencer.

Antes de continuar este relato cabe dizer algumas palavras sobre a minha/nossa amizade com Alexandre. Tudo começou há cerca de três anos. Para dizer a verdade não sei bem como foi o primeiro contacto. Sei que a partir de certa altura eu e Charlie falávamos com ele pelo Skype. Falávamos também com outros singles mas a maior parte destes não me dizia nada de interessante. Apenas queriam conversa para se excitarem e iam diretamente ao assunto sem um mínimo de nível. Alexandre era diferente. Embora falássemos algumas vezes sobre sexo e sobre as saunas (que ele não conhecia) falávamos também de muitas outras coisas. Era educado e bom conversador. Quando as nossas conversas começaram a ter um tom mais íntimo pus a mim própria a hipótese de o vir a conhecer. O que finalmente me decidiu foi a primeira foto que me enviou. Tinha na altura quarenta e um ou quarenta e dois anos. Era um homem muito atraente, bonito, bastante moreno. Esta foto não era um “nude”, mostrava-se bem vestido e cuidado, algo que me agradava também. Na altura Charlie estava ausente e um dia em que eu tinha combinado com os nossos amigos Pedro e Mariana ir à sauna do Montijo perguntei-lhe se queria ir connosco. Encontramo-nos no parque de estacionamento de um centro comercial e dali seguimos no meu carro para a sauna, onde entrámos como casal. Nessa noite passámos a maior parte do tempo fechados num dos privados da sauna. Tudo o que tinha imaginado sobre ele foi excedido pela sua companhia. Embora não tivesse havido penetração ele provocou-me vários orgasmos com a boca e com os dedos. Quando ao fim da noite saímos da sauna fui deixá-lo ao parque onde tinha ficado o seu carro. Acho que nenhum de nós estava satisfeito e no banco de trás do carro voltámos a enrolar-nos. A sua boca fez maravilhas entre as minhas coxas e ele acabou por se vir enquanto eu lhe fazia oral.

Este foi o princípio da nossa amizade. Desde aí até ao regresso de Charlie estivemos algumas vezes num motel e de cada vez que estava com ele parecia que o prazer que ele me dava era maior. Talvez por nos irmos conhecendo melhor, talvez por eu me ir desinibindo cada vez mais. Não tenho dúvidas em dizer que até hoje Alexandre foi o homem que me deu mais prazer na cama, que me faz gozar com mais intensidade e me proporciona orgasmos longos e repetidos como nenhum outro homem. Amo o meu marido e gosto muito de ter sexo com ele, mas nunca até hoje nem ele nem nenhum outro homem me proporcionou o gozo e me deu o tesão que Alexandre me consegue dar.

Entretanto passaram-se três anos e umas vezes mais amiúde outras mais espaçadamente continuamos a encontrar-nos. Quando Charlie está ausente, Alexandre não só me dá prazer físico como é um bom amigo a quem recorro quando preciso de algo. Por outro lado, mesmo quando o meu marido está por cá, eu e o meu amigo Alexandre encontramo-nos sempre que nos apetece. Isto com o acordo e mesmo com o incentivo de Charlie.

Charlie

Tinham passado alguns dias desde o meu regresso. Estes primeiros dias têm sempre algo de estranho. Não no mau sentido, de modo nenhum. Trata-se de uma adaptação a esta vida de casa. Deixa de haver todas as preocupações e responsabilidades do trabalho. Os dias passam todos a ser domingo. Por vezes a sensação de estar em casa depois de uma longa ausência tem algo de irreal, como que um sonho acordado. Aos poucos reabituei-me a novas rotinas e à presença constante da minha mulher. O nosso casamento, como todos os outros, tem fases em que há maior envolvimento sexual e outras em que o amor se revela mais pelo carinho e por uma felicidade sem sobressaltos. Nas últimas semanas antes da minha chegada a Lara tinha estado frequentemente com o nosso amigo Alexandre e isso era sem dúvida o que a deixava naquele estado de acendimento. Sei como ele a excita e sei que ela quanto mais sexo tem mais a vontade lhe desperta. Pela minha parte gosto que ela o faça, não apenas porque sei a sua necessidade de ser bem comida, mas também porque eu próprio obtenho imenso prazer por intermédio dela. Foram portanto uns dias em que que nos amámos com uma paixão por vezes violenta, por vezes terna, mas sempre intensa.

Algumas vezes eu puxava a conversa para o tema das suas noites com o Alexandre, embora nem sempre ela estivesse muito disposta a dar pormenores. As suas repetidas promessas de que quando eu regressasse poderia assistir não me saíam da cabeça, mas receando mais evasivas não me atrevia a falar diretamente no assunto. Por fim foi ela que que, numa tarde de sexta-feira, sem mais nem menos, me disse “olha, convidei o Alexandre para vir passar o fim-de-semana connosco”. Disse isto sem qualquer preambulo e num tom de voz neutro, como se estivesse a dizer que era preciso arrumar a garagem ou ir às compras. Fiz um esforço para não parecer surpreendido e retorqui no tom mais natural que consegui “sim? Fizeste bem, amor”. E foi assim que começou um dos fins-de-semana mais cheios de erotismo e tesão de que me consigo lembrar.

Durante o resto da tarde acho que olhei para os ponteiros do relógio algumas cinquenta vezes. A Lara depois de adiantar os preparativos para o jantar foi tomar banho. Quando subi ao quarto estava a acabar de se enxugar e não deu pela minha presença. Fiquei alguns momentos a comtempla-la através do espelho ligeiramente embaciado, a sua nudez é algo de que nunca me canso. Os cabelos molhados pareciam mais escuros do que o tom acobreado de quando estão secos e escorriam em fios pelos ombros e pelas costas contrastando com a brancura da pele. A Lara é uma mulher alta, de corpo cheio e pernas longas. As ancas largas prolongam-se em coxas bem torneadas e num esplendido par de nádegas. As mamas, grandes como frutos maduros, são coroadas por enormes auréolas rosadas onde sobressaem dois belos mamilos que despertam ao mais leve toque.

Quando deu por mim sorriu. Beijámo-nos e enquanto a ajudava a secar-se fui-lhe apalpando os seios. Aqueles dois globos cheios e pesados que eu dali a pouco iriam sentir as mãos e a boca de Alexandre.

Por volta das sete e pouco ouviu-se um carro estacionar e pouco depois o toque da campainha. Deixei a Lara a acabar de se vestir e fui abrir a porta. Havia bastante tempo que eu e Alexandre não nos víamos. Cumprimentámo-nos e eu disse-lhe que a Lara estava a acabar de se arranjar. Enquanto esperávamos por ela fomos falando de diversas coisas, pondo a conversa em dia como se costuma dizer. Havia já mais de dois anos que nos conhecíamos e tínhamos criado uma certa amizade. Isto é um dos motivos pelos quais gostamos dele, é simpático e extremamente respeitador. Embora quando estou ausente fale algumas vezes por mensagem com ele sobre a mulher que compartilhamos, nunca senti da sua parte qualquer falta de respeito por mim nem por ela. É lógico que ele gosta de a foder, mas fora da cama é um amigo como qualquer outro. Ficámos portanto na conversa, ele perguntando sobre as minhas viagens, eu sobre o seu trabalho. Passados dez ou quinze minutos a minha mulher desceu as escadas e juntou-se a nós. Trazia um vestido azul-escuro bastante justo que lhe realçava a curva das ancas e cujo decote deixava a descoberto uma boa parte dos seios. O cabelo ainda húmido caía-lhe em cachos sobre os ombros emoldurando a forma oval do rosto. Como maquilhagem apenas um ligeiro sombreado condizia com o castanho dos olhos. Vinha descalça como é seu hábito e parou por instantes no último degrau para se deixar apreciar pelos nossos olhos. Depois aproximou-se de Alexandre e reparei que o cumprimentou com um beijo rápido na boca, sinal da familiaridade entre eles. Trocámos ainda mais algumas palavras enquanto eu ajudava Alexandre a levar a pequena mala para cima. Ele preparava-se para ficar no “quarto das visitas” mas, perante alguma relutância dele, insisti que não, que ele iria dormir no nosso quarto com a Lara e que eu dormiria no outro. Já de outras vezes em que ele tinha ficado em nossa casa assim tinha sido. Entretanto Lara chamava-nos para jantar.

A refeição decorreu num tom alegre por entre risos e brincadeiras. Eramos três amigos que estavam juntos e com grande à-vontade, os antigos constrangimentos de Alexandre na minha presença tinham desaparecido por completo. A comida era deliciosa e o vinho verde bem fresco ajudava à descontração. Depois da sobremesa os dois ficaram a conversar enquanto eu fui preparar os cafés. Ao regressar para junto deles tive a primeira surpresa da noite, Alexandre estava de pé encostado à borda da mesa e a minha mulher beijava-o com paixão. As mãos dele tinham-lhe subido o vestido e apalpavam-lhe as nádegas. Apercebi-me então que ela tinha estado a jantar sem cuecas.

Lara

Ao jantar o meu marido insistiu para que eu me sentasse ao lado de Alexandre. A nossa mesa é retangular e normalmente sentamo-nos ao lado um do outro. Nesta noite porém eramos três e alguém tinha que ficar do outro lado. Não sei se Charlie se apercebeu mas por várias vezes senti a mão de Alexandre na minha coxa a puxar a roda do vestido para cima. Ao início tentei tirar-lhe dali a mão, mas acho que o vinho me subiu um pouco á cabeça e ao fim do jantar não só ele tinha os dedos todos lambuzados da minha ratinha como tinha tirado o pau para fora e de vez em quando puxava-me a mão para o sentir. Devo dizer que toda aquela situação, a presença do meu marido, talvez também um pouco as bolhazinhas do vinho verde, os apalpões às escondidas por baixo da mesa, enfim tudo aquilo me deixava extremamente molhada. Quando terminámos e o Charlie foi fazer café, Alexandre puxou-me para si e beijou-me. Não resisti e deixei que as suas mãos me percorressem o corpo por baixo do vestido. Claro que o meu marido ia ver-nos assim, mas pouco me importava. De qualquer modo essa noite estava combinado que ele ia poder ver o Alexandre a comer-me. Acho que Charlie esteve ainda uns minutos a observar-nos antes que eu desse por isso. A custo lá me libertei dos apertos de Alexandre e tomámos o café já morno em silêncio.

Quando terminámos disse-lhes que ia para cima, para o meu quarto, e deixei-os, sabendo que não iria esperar muito pela sua companhia. Depois das “brincadeiras” por baixo da mesa eu estava molhada e ansiava por lhe sentir de novo as mãos. Por estar nua com ele na cama e sentir o seu corpo quente colado ao meu. Por lhe sentir sexo duro a latejar entre os meus dedos, na minha boca, dentro de mim. Entrei no quarto e despi o vestido que era a única peça de roupa que trazia. Acendi duas velas aromáticas sobre a mesa-de-cabeceira e deitei-me em cima da cama meia de lado. Sabia que quando qualquer deles entrasse no quarto a primeira coisa que iam ver era o meu rabo. Sentia-me ousada e a com uma vontade enorme de provocar tanto o meu amante como o meu marido. No espelho que há uns anos Charlie colocou na parede vi refletido o meu corpo. Com a mão em concha afaguei os seios até sentir os mamilos endurecer. Depois deixei que ela percorresse a curva da cintura e o redondo da anca. Como por vontade própria a minha mão procurou o interior das coxas. Afastei um pouca as pernas e com os dedos afastei os lábios da vagina. O interior rosado dos lábios brilhava à luz tremeluzente das velas. Tenho o púbis completamente depilado e ao ver os grandes lábios assim abertos, molhados, suculentos acho que entendi porque de o meu marido me diz tantas vezes que adora da minha cona. Os meus dedos percorreram aquela zona e senti o clitóris a ficar ereto. Sabia que a qualquer momento Alexandre ou Charlie (ou possivelmente ambos) iam entrar no quarto, mas como já disse sentia-me provocante. E sentia-me ainda mais excitada por me saber provocante, como se um estado potenciasse o outro num ciclo infindo. Quando Alexandre assomou à porta do quarto foi assim que me encontrou, nua sobre a cama, as pernas afastadas e a minha mão entre as coxas.

Enquanto ele se despia apressadamente perguntei-lhe por Charlie ao que ele respondeu “ficou lá em baixo, diz que já vem ter connosco”. Por um lado estranhei que o meu marido que tanto queria assistir não estivesse já ali, mas pensei que provavelmente queria dar-nos algum tempo a sós. Embora por vezes seja insistente nas perguntas e em pedir pormenores das minhas aventuras, sei que me ama profundamente e que respeita este meu lado selvagem.

Alexandre deitou-se nu em cima da cama. Era evidente que estava excitado. Creio que ele se excita tanto comigo como eu me excito com ele. Por um momento fiquei a olhar aquele corpo másculo, as suas pernas fortes e os braços musculados cobertos de pelos ralos e escuros. Porém o abdómen quase não tinha pelos e a zona genital era completamente depilada. O sexo apontava ereto na vertical e por baixo deste adivinhava-se a forma oval dos testículos. Ver aquela ereção e saber que era por minha causa dava-me uma enorme satisfação, uma sensação plena de tesão. Senti-me aquecer por dentro e desejosa de o receber.

Eu também estava toda molhada e mais molhada fiquei ao vê-lo manusear lentamente o sexo exibindo-o para mim. Sem conseguir tirar os olhos da sua ereção dei meia volta na cama e ajoelhei-me entre as suas pernas. Ele continuava a mexer no pénis e olhava fixamente para mim num convite descarado. Apoiei ambas as mãos nos seus joelhos e fiquei a ver. A pele do pénis deslizava entre os seus dedos sem no entanto cobrir a glande. Esta mostrava-se rubra e dilatada pela pressão interior. Os movimentos cadenciados da sua mão faziam-lhe oscilar ligeiramente os testículos. Aos poucos as minhas mãos foram-lhe subindo pelas coxas, acariciando e sentindo a sua pele quente. Ele olhava-me fixamente como que a avaliar o efeito que o seu pequeno show tinha em mim. Pela minha parte tinha a atenção focada naquele membro e no movimento dos seus dedos. As minhas mãos avançaram um pouco mais até alcançarem as virilhas e formaram uma moldura em volta do púbis. Com os polegares acariciei-lhe os testículos e a próstata fazendo nascer uma pérola transparente na cabeça do pénis. Alexandre apertou o pénis desde a base e aquela pequena gota cresceu até escorrer num fio. Como se isto fosse um sinal que despoletasse uma reação automática em mim, baixei a cabeça e com a língua percorri-lhe a parte de baixo do sexo desde os testículos até à glande. Os meus cabelos espalharam-se-lhe desordenadamente sobre o ventre e sobre as coxas. Alexandre com ambas as mãos segurou-os sobre a minha nuca de modo a poder ver como a minha língua lhe dançava em volta da glande. Olhando-o nos olhos fui lambendo aquele membro e saboreando a humidade que dele se desprendia. Coloquei os lábios em volta da cabeça e chupei-o com vontade. Sentir o pau deste homem na boca deixa-me absolutamente desvairada de tesão. Enquanto com uma mão lhe acariciava os testículos fui baixando a cabeça até sentir na garganta a glande tumefacta. Sustive a respiração para não me engasgar e mantive os lábios colados em volta da base do pénis. Deixei-me assim ficar até não aguentar mais. Quando me ergui e olhei para ele percebi pelo seu olhar que tínhamos um espetador. Não me virei logo. Deixei que Charlie me visse assim e continuei por mais alguns minutos a lamber e a chupar o sexo de Alexandre. Sabia que da porta do quarto o meu marido nos observava e podia imaginar a visão que as minhas coxas semi abertas lhe davam da minha ratinha ensopada.

Charlie

A Lara e o Alexandre subiram para o quarto e eu achei por bem dar-lhes algum tempo sozinhos. Por um lado não queria que a minha presença tornasse os primeiros momentos desconfortáveis para nenhum deles e por outro eu próprio não sabia ao certo o que fazer. Aquele era o momento porque tanto ansiara e agora sentia-me um pouco intimidado. Fui fazendo pequenos nadas com o único fim de queimar tempo. Por fim não aguentei mais e subi as escadas. Antes porém de entrar no quarto fiquei parado à porta tentando aperceber-me de algum ruido que me deixasse adivinhar o que me esperava. Mas o silêncio era apenas entrecortado pelo tique-taque do relojo da sala. Aguardei alguns minutos apurando o ouvido e pareceu-me ouvir Alexandre pronunciar algumas palavras que não consegui entender. Como não conseguisse suportar mais a espectativa transpus a ombreira da porta tentando que não dessem pela minha presença. Queria poder ver antes de ser visto. O quarto estava fracamente iluminado, aparte a luz do hall que entrava pela porta, apenas as chamas de duas ou três velas sobre a mesa-de-cabeceira projetavam sombras tremeluzentes nas paredes. À medida que os meus olhos se acostumavam à penumbra fui distinguindo a cena que se me deparava. Alexandre estava deitado de costas sobre a cama. Os cabelos revoltos de Lara espalhavam-se-lhe sobre o abdómen e escondiam-lhe o sexo. A minha mulher, meia de costas para onde eu me encontrava, estava de gatas debruçada sobre ele. Pela posição e pelo oscilar do corpo percebia-se que lhe fazia oral. É indiscritível a tesão que senti ao vê-la assim, saber que a dois passos de mim a minha querida esposa tinha na boca o sexo do nosso amigo e saber o quanto ela se excitava com isso. Conheço-a bem e sei como ela gosta de o fazer. Muitas vezes tive oportunidade de ver como ela fica molhada quando faz sexo oral e se apercebe do gozo que está a proporcionar. Alexandre ao ver que eu os observava desviou-lhe os cabelos com uma carícia. Este gesto era sem dúvida para meu benefício, para que eu visse como os lábios da Lara se fechavam em torno do seu membro ereto, como ela lhe lambia a glande, como a chupava com vontade. Lara também se apercebeu da minha presença. Continuando a manusear o sexo de Alexandre, levantou a cabeça, olhou para mim por um momento e disse “estás aí? Estás a gostar de ver?”. Tomei as suas palavras como um convite, aproximei-me e respondi “sim, querida, sabes que gosto! Não imaginas como me excita ver-vos”. Ela sorriu “eu sei, eu sei que te excita. Olha como o pau dele está teso. Aposto que tu também estás a ficar molhado…”. Dizendo isto, passou a glande pelos lábios e pela face e voltou a abocanhá-la. Depois de alguns beijos e chupadelas o membro de Alexandre desapareceu por completo dentro da boca da minha mulher. Ela manteve-o assim por um momento e eu vi como por baixo do queixo a garganta se lhe dilatava. A Lara tem essa capacidade que muitas mulheres não têm de fazer a chamada “garganta funda”.

Era verdade o que ela por brincadeira afirmara, eu estava a sentir-me molhado. Desapertei o fecho das calças e tentando equilibrar-me despi-as. O pénis, liberto do aperto que se tornava incómodo, mostrou-se numa quase ereção. Segurei-o pela base e, apertando entre o indicador e o polegar, espremi uma grossa gota de líquido seminal. A minha mulher ao ver como o meu sexo se babava disse para o Alexandre “olha como ele fica ao ver-me assim contigo. Já te tinha dito que o Charlie fica superexcitado por eu ter sexo contigo”. Depois olhou para mim “anda, toca-te! Eu sei que queres. Toca-te!”. Comecei a masturbar-me lentamente enquanto a Lara voltava a chupar o sexo do Alexandre. Ele segurava-lhe os cabelos no alto da nuca mantendo-lhos afastados da face. Por experiencia própria sei como é erótico juntar o efeito visual ao prazer de sentir uma boca a chupar-nos. Eu podia imaginar aquilo que ele estava a sentir e a ver. A Lara por vezes retirava o pénis da boca e deslizava a glande pela face e pelos lábios. Nesses momentos olhava fixamente para Alexandre e perguntava “gostas? Gostas de sentir a minha boca?”. Ele respondia apenas com algum gemido surdo que era uma afirmação mais enfática que quaisquer palavras.

Embora de outras vezes que Alexandre nos visitara eu tivesse espreitado, nada se comparava ao que agora se desenrolava perante os meus olhos. Uma coisa era estar escondido e sorrateiramente ver alguns momentos fugidios, outra era estará ali presente com o consentimento e acordo deles a observar e a masturbar-me.

Lara continuou durante algum tempo a brincar com o membro de Alexandre. Eu apercebia-me do gosto com que ela lhe lambia a glande, de como a deixava por vezes entre os lábios como se estivesse a saborear um doce. Uma e outra vez fazia-a deslizar levemente pela face enquanto o olhava nos olhos como se quisesse certificar-se do gozo que lhe proporcionava. Aquele olhar era tão carregado de erotismo como os gestos da sua mão.

Por fim ergueu-se e, colocando um joelho de cada lado dele, ficou de pernas afastadas numa posição que lhe realçava a curva das ancas. Enquanto apanhava os cabelos num rabo-de-cavalo e os prendia na nuca com um elástico, as mãos de Alexandre procuraram-lhe os seios e envolveram-nos num amasso que lhes fazia sobressair os mamilos eretos. Os caracóis avermelhados pela luz das velas deixavam-lhe a face e o pescoço a descoberto. No olhar havia um brilho que me ficou gravado na memória. Um brilho e uma expressão. A beleza clássica do seu rosto. Lara é uma mulher muito bonita, com um corpo que eu adoro. Um corpo que dá aos homens uma promessa de prazer infinito. Aquela pose não durou mais que alguns segundos mas foi uma imagem que não vou esquecer.

Quando se curvou sobre o corpo do amante e o beijou, as mamas ficaram-lhe espalmadas de encontro ao peito. Uma linha demarcava claramente o contraste entre a brancura de um corpo e o tom escuro do outro. De gatas, aninhada sobre Alexandre, a barriga das pernas colada às coxas, continuou a beijá-lo proferindo-lhe ao ouvido palavras que eu não podia entender. Fui sentar-me aos pés da cama de onde lhe via o rabo ligeiramente elevado em relação à cabeça, as nádegas empinadas e afastadas pela posição, o rego entre elas e o pequeno anel ligeiramente protuberante do ânus. Um pouco mais abaixo abria-se a vagina entre as duas pétalas carnudas que são os pequenos lábios. O clitóris, manifestamente dilatado, espreitava brilhante por entre as pregas do véu que o protege. Um pouco mais abaixo ainda, o membro de Alexandre, grosso e percorrido por veias salientes, latejava numa ereção pujante. Aqueles dois sexos pareciam chamar um pelo outro. A fenda rosada e húmida entre as coxas da Lara era um convite a que o membro potente e ereto de Alexandre não podia resistir. Apenas a escassos milímetros dos bordos abertos da vulva da minha mulher a o pénis de Alexandre parecia crescer ainda mais. Lara movia-se sobre os joelhos fletidos fazendo com que a glande lhe roçasse ao de leve no clitóris. A cada movimento do corpo as nádegas oscilavam-lhe e o sexo de Alexandre ia deslizando ao longo dos lábios vaginais procurando a entrada daquela fenda sumarenta. Tanto pela enorme ereção dele como pelo brilho molhado da coninha da minha mulher era visível a tesão que a ambos invadia. No entanto, como dois amantes habituados ao gozo de cada um e ao do outro, pareciam não ter pressa. Dir-se-ia que prolongavam aquele momento de doce excitação antes da tempestade que se adivinhava. Lara sentara-se sobre o baixo-ventre de Alexandre, os lábios da vagina de cada lado do pénis a envolverem-no como uma ventosa. O corpo movia-se-lhe lentamente para trás e para a frente e fazendo com que o clitóris deslizasse pressionado sobre a glande. De cada vez que ela recuava as ancas na minha direção, as nádegas abriam-se-lhe um pouco mais e eu via o ânus contrair-se-lhe num pequeno espasmo.

Não tenho dúvidas que a minha mulher se se continuasse aquele roçar no pau de Alexandre iria acabar por se vir. Mas a vontade de o sentir dentro de si era mais forte. Apoiando-se num cotovelo soergueu ligeiramente o corpo, apenas o espaço necessário para que o seu braço procurasse passasse entre os seus corpos. Com a mão agarrou o pénis e, depois de passar a glande algumas vezes pelos lábios da ratinha, apontou-a para a fenda húmida. À medida que que ancas descaíam sobre ele vi como os bordos da vagina se lhe iam dilatando. Aos poucos a glande foi abrindo caminho, deslizando lubrificada pelo fluido abundante. Por um momento que parecia não ter fim o membro de Alexandre foi desaparecendo lentamente até os lábios vaginais da Lara lhe tocarem a base. Entre o rego das nádegas da minha mulher e as duas bolas dos testículos dele apenas ficaram visíveis os lábios inchados da vulva abraçando elásticos a base do pénis. Nenhumas palavras podem descrever a aquela imagem.

Lara

Este nosso amigo dá-me prazer como nenhum homem até hoje me deu. A origem desta química, desta atração entre mim e ele é algo difícil de explicar. É certo que tem um belo pénis; grande, grosso e bonito e que me preenche totalmente. É certo também que sabe como usá-lo numa mulher. Mas não é apenas isso. É o modo como age, o modo como me toca, o modo como por vezes me provoca. Talvez também em parte por isto ser algo de proibido, de condenado pela moral comum, a história do fruto proibido. Aconteceu já algumas vezes irmos de carro, eu a conduzir e ele ao meu lado tirar o pénis para fora das calças e começar a tocar-se. Eu tento disfarçar mas fico instantaneamente molhada e ao fim de pouco tempo estou com a mão em torno da sua ereção. Quando por vezes depois de fazer amor com ele tomamos duche juntos ele acaba sempre por me masturbar e eu, embora satisfeita e cansada acabo por me vir novamente nos seus dedos. Na cama adoro montar-me em cima dele. Adoro sentir-me invadida pelo seu tesão e estando por cima controlo melhor e venho-me mais intensamente. Outra coisa que Alexandre tem é que aguenta imenso tempo com ereção e sem se vir. E quando se vem, ao fim de pouco tempo está de novo pronto a foder-me. Já por várias vezes estivemos horas seguidas a fazer amor. Os curtos intervalos que fazíamos eram porque eu precisava de descansar e recuperar. Ele estava sempre pronto. Não confundam o que estou a dizer, amo o meu marido e gosto de fazer amor com ele, gosto da sua meiguice e do seu carinho, mas nem ele nem nenhum outro homem me conseguiu dar a quantidade nem a intensidade dos orgasmos que tenho com Alexandre. Nas nossas noites de sexo em que quase não dormimos deixamos a cama encharcada. Sim, tem sido com Alexandre que mais orgasmos molhados tenho tido. Ainda que antes dele isso acontecesse algumas vezes, com ele acontece sempre.

Mas voltando ao relato dessa noite…

Sentir o sexo de Alexandre penetrar-me é sempre algo espetacular. Desta vez, saber que por trás de mim o meu marido estava a ver, foi ainda melhor. De onde ele estava tinha uma visão perfeita do meu rabo e da minha ratinha. Eu estava sentada em cima de Alexandre e sentia o seu pau duro a roçar ali entre os lábios. Estava super molhada e dava-me um gozo enorme aquela pressão. As minhas mamas, entre as suas mãos, tinham os mamilos quase doridos de tão duros e sensíveis. Baixei-me de modo a oferecer-lhos na boca e senti os seus lábios a sugar e a morder e a sua língua a voltear e lamber em redor de cada um. Debruçada sobre ele deixei que me os chupasse enquanto lhe sentia a glande a pressionar o meu grelinho e deslizar procurando a entrada da minha ratinha. Quando já não conseguia aguentar mais agarrei o pénis e guiei-o para dentro de mim. Lentamente deixei o corpo descair sentindo como o seu membro me afastava os lábios vaginais e abria caminho por entre as paredes molhadas da minha vulva. Sentia-o aos poucos a encher-me por dentro, a preencher aquele meu túnel que ansiava por ele. Que deliciosa sensação ter o seu membro potente dentro de mim. O interior da minha ratinha-se contraía-se involuntariamente em torno dele proporcionando-me um prazer indescritível.

Quando senti o sexo de Alexandre todo enterrado em mim comecei a mover-me para trás e para a frente. Este movimento faz não só com que o pénis entre e saia da vagina mas também com que o grelinho vá roçando por cima da base do pénis. Esta combinação de sensações dá-me um prazer enorme. Aos poucos fui acelerando os movimentos e cavalgando com um vigor e uma vontade crescente. A minha respiração tornava-se pesada, quase ofegante e um delicioso calor invadia-me a face. Recordo vagamente de ouvir a voz do meu marido (cuja presença havia já completamente esquecido) incentivando-nos “isso amor, goza, goza muito. Sentes o pau do Alexandre? Sentes? Gostas? Gostas de foder com ele?”. Ao que eu, por entre arpejos meio descontrolados e sabendo que por trás de mim ele observava atento o vai e vem das minhas nádegas, lhe respondia “sim, Charlie, sim, sabes bem que adoro”.

Alexandre correspondia aos meus movimentos. Os nossos corpos coordenavam-se com a naturalidade do hábito. De cada vez que eu recuava os quadris, ele contraía os abdominais elevando a bacia e fazendo com que o pénis se enterrasse profundamente dentro de mim. Os meus seios balouçavam cadenciadamente e sentia os mamilos roçarem-lhe no peito. O ritmo deste meu cavalgar foi crescendo e não tardou a que o primeiro orgasmo me atingisse. Deitada sobre ele, as nossas faces afogueadas coladas uma à outra, as minhas mamas espalmadas de encontro ao seu peito, abandonei-me ao gozo intenso que o seu membro me provocava. Sentia que dentro de mim e sem que eu controlasse, o interior da vagina se contraía em espasmos. Aquele orgasmo durou longos segundos mas eu não estava ainda satisfeita. Depois de curto descanso em que Alexandre me acariciava e as nossas bocas se beijavam, reergui-me e, de mãos apoiadas nos seus ombros, retomei o manear das ancas, o ir e vir sobre o seu corpo, aquele doce movimento alternado que fazia com que os nossos sexos deslizassem um pelo outro, o meu engolindo o dele, o dele sendo engolido pelo meu.

É algo que não sei explicar, mas com ele ganhei esta capacidade de ter vários orgasmos num curto espaço de tempo. Venho-me e logo que aquela explosão dos sentidos se desvanece dou por min a retomar o cavalgar sobre o seu pénis e ao fim de poucos segundos estou a vir-me de novo. Muito raramente isto me aconteceu com o meu marido. Mas com Alexandre isto acontece-me quase sempre. Chego a ter três, quatro, cinco orgasmos seguidos. Nestas alturas ficamos todos molhados, os lençóis ensopados, pois estes orgasmos são tão intensos que molho tudo. Alexandre adora que eu me venha assim, creio que para ele é como o prémio do prazer que me dá. No fim fico exausta, sem forças, completamente esvaziada de toda a energia.

Charlie

Não é fácil descrever a o estado em que me encontrava, o turbilhão de sensações que perpassavam por mim. Algo por que eu tanto ansiara, algo por que eu tanto insistira com a Lara, estava finalmente a acontecer. Enquanto eu me ia tocando lentamente, ali mesmo, a menos de um metro de mim, a minha mulher montada em cima do nosso amigo, esquecida da minha presença, cavalgava-o como uma amazona. Os caracóis em desalinho caíam-lhe sobre os ombros e ocultavam-lhe a face. A custo refreei a vontade de a acariciar, de lhe passar a mão pelas costas e pela cintura, de lhe sentia a suavidade da pele branca que contrastava tão distintamente com o moreno de Alexandre. Via-lhe as ancas a moverem-se num compasso ritmado que lhe fazia tremer as nádegas. A cada movimento seu, eu via como o pau de Alexandre deslizava brilhante arrastando consigo os lábios da vagina. O modo como se movia, a sua atitude corporal, os gemidos que lhe entrecortavam o respirar, tudo deixava claro o enorme prazer que a invadia. Imagino qua alguns outros homens na minha situação pudessem sentir ciúmes. Para mim, ver como a Lara se derretia de prazer, assistir aos seus repetidos orgasmos, para além da óbvia excitação sexual, fazia-me sentir um amor e um carinho enormes por ela. Sim, eu desfrutava também do prazer da minha mulher.

Por fim exausta Lara abateu-se sobre o corpo de Alexandre. A face apoiada no seu ombro, fios de cabelo colando-se-lhe sobre os ombros transpirados, o tórax dilatava-se-lhe alternadamente com a respiração ofegante. Sem querer interromper aquele momento mágico, comtemplei-lhe o corpo que tão bem conheço. O meu olhar percorreu-lhe desenho da nuca, o arqueado do dorso a estreitar na cintura e a curva das ancas a descer para o redondo das nádegas. Entre estas, interrompendo a linha que as separa, um pequeno anel de preguinhas rodeava o ânus e um pouco abaixo os lábios dilatados da vagina entre os quais permanecia o pénis ereto.

Sem conseguir manter a promessa que fizera de não intervir, debrucei-me sobre o corpo da minha mulher e beijei-lhe a anca. Ao sentir o toque dos meus lábios ela soergueu a cabeça e olhou para mim. No seu olhar pude ver não apenas a doce calma que sucede ao prazer intenso mas também todo o carinho e um amor do qual nunca eu poderia duvidar. Ela encostou a palma da mão à minha cara e eu cobri-lha com a minha própria mão beijando-lhe os dedos. Ficámos assim durante algum tempo, imóveis, ela deitada sobre Alexandre e eu, apoiado num cotovelo a seu lado, os nossos olhares fixos um no outro. Um ror de pensamentos e emoções entontecia-me. Ao amor e à ternura que sentia por aquela mulher misturava-se uma ponta de inveja pelo homem que lhe conseguia dar tamanho prazer. Isto sem deixar de sentir também uma enorme cumplicidade tanto para com ela como para com ele. Para além de tudo o mais estava terrivelmente excitado.

Por fim a Lara rolou sobre o corpo de Alexandre e ficou deitada entre nós. Tinha a testa e as maças do rosto coradas e pequenas gotas de transpiração perlavam-lhe as asas do nariz. Alguns fios de cabelo colavam-se-lhe húmidos às fontes. O peito movia-se ao ritmo da respiração ainda pesada e os seios, ligeiramente afastados para os lados devido à posição, mostravam os mamilos entumecidos rodeados pelas enormes auréolas rosadas. Debrucei-me sobre ela e beijei-a ao de leve nos lábios. Encostei a cara ao sei peito e senti-lhe a macieza dos seios. Enquanto ela me afagava a nuca e os ombros num gesto de carinho, deixei-me estar a escutar o bater do seu coração que aos poucos retomava o normal pulsar. Sentia-lhe o aroma da pele misturado com vestígios de perfume e o inconfundível cheiro a sexo.

Do outro lado da cama, Alexandre manuseava lentamente o pénis ainda ereto enquanto fitava o teto com uma expressão alheada.

Depois daquela série de violentos orgasmos senti-me exausta. Fiquei ainda deitada sobre Alexandre sem forças para me erguer. Por fim deixe-me descair até ficar deitada a seu lado. Coloquei um braço sobre os olhos a fim de ocultar as últimas réstias de sol que se filtravam pelas ripas das gelosias e me encandeavam. Acho que devem ter passados dez ou quinze minutos em que vagueei por aquela zona de semi consciência entre o sono e a vigília. Lembro-me vagamente de o Charlie me beijar e das suas palavras de carinho, mas sei que não tive energia para lhe responder.

Lara

Aos poucos fui despertando. Ainda de olhos fechados sentia que me tocavam. Demasiado mole para reagir fingi-me adormecida. Um deles apalpava-me as mamas enquanto me ia beijando e lambendo o mamilo. No meu torpor raciocinei que devia ser o Alexandre pois era ele que estava do meu lado esquerdo. Embora estivesse sexualmente satisfeita, a sensação não deixava de ser agradável. É algo que este nosso amigo tem, um jeito de me tocar que desperta todos os meus sentidos. Entre os seus lábios o bico da minha mama voltava a ficar teso. Entreabri os olhos e fiquei a vê-lo, de joelhos a meu lado, debruçado sobre o meu peito ia-o beijando delicadamente. Ao mesmo tempo senti a sua mão deslocar-se do seio e percorrer-me a barriga a caminho do sexo. Instintivamente afastei um pouco as pernas. O toque dos seus dedos ali fez-me estremecer e desvaneceu completamente a minha modorra. Sentia-me de novo a ficar molhada. E cada vez mais molhada me fui sentindo à medida que aqueles dedos exploravam, dedilhavam e por fim penetravam entre os lábios da minha ratinha. Alexandre tem um talento natural para me masturbar. Enquanto dois dedos me friccionam a parede anterior da vagina, o polegar pressiona sobre o clitóris. Isto faz com que rapidamente me leve ao clímax. Também me excita imenso quando ele, ao mesmo tempo que masturba o meu grelinho, me mete a ponta de um dedo no ânus, é uma sensação incrível e ele sabe como eu sou sensível ali.

Sentia que se o deixa-se continuar não tardaria a vir-me de novo. Mas eu queria prolongar o momento e segurei-lhe a mão. Ele ergueu-se ficando de joelhos a meu lado. Olhei-o nos olhos e vi ali estampado o seu desejo, aquele desejo que sempre me contagia. É algo de que não me canso de olhar, o seu corpo másculo com a dose ideal de formas, o abdómen liso e definido, as coxas musculadas, o tom moreno da pele coberta de uma pelugem suave, o púbis completamente depilado. E claro, ali, mesmo à minha frente, aquele membro grosso e potente ostentando a glande saliente num convite mudo. Estendi o braço e com a concha da mão acariciei-lhe os testículos deixando que dois dedos pressionassem ligeiramente o vinco da pele por trás deles. Sentia-os como dois ovos cheios, pesados, prontos a descarregar a tesão acumulada. Rolei o corpo até ficar de lado e com a outra mão agarrei-lhe o pénis. Com a ponta do polegar afaguei a parte inferior da glande, onde o freio a liga ao tronco. Senti a viscosidade que dali se babava e que lubrificava o contacto da minha mão. Durante um minuto ou dois manuseei-lhe a pele sem deixar de o fitar nos olhos. A sua expressão dizia-me tudo o que eu adivinhava e queria saber. Dizia-me do gozo que eu lhe estava a proporcionar. Deixava-me também adivinhar o que se seguiria. Sem serem necessárias palavras eu sabia que aquele membro ansiava pela minha boca.

Charlie

A Lara parecia ter adormecido. Sem me atrever a interromper, vi Alexandre soerguer-se e acariciar-lhe os seios. Entre as suas mãos as mamas da minha mulher iam tomando a forma que a pressão dos seus dedos moldava. Quando as envolvia pela base, os círculos rosados pareciam dilatar-se deixando o mamilo, já de si volumoso, aflorar como uma magnífica perola nacarada. Outras vezes esse mamilo desaparecia na sua mão para lhe reaparecer ereto entre os dedos. Vi como chupava cada uma e como as beijava e lhes passava a língua deixando-as brilhantes de saliva. Ao início ela não reagiu mas aos poucos a o ritmo da sua respiração modificou-se e embora continua-se de olhos fechados percebi que estava acordada. Alexandre continuou a beijar-lhe os seios mas as caricias da sua mão foram descendo pelo corpo dela até se concentrarem entre as coxas.

A minha ereção que desfalecera um pouco enquanto eles descansavam, voltou a crescer. Um fio de baba escorria-me da glande. Aproximei-me para ver melhor e ajoelhei-me ao lado das ancas da Lara. A Lara ao sentir a mão dele ergueu e afastou os joelhos expondo as coxas abertas ao seu toque. Com a palma da mão exercendo pressão sobre a vulva, Alexandre ia-lhe friccionando o clitóris e os lábios vaginais. Tanto os dedos dele como o interior das coxas da minha mulher iam ficando cada vez mais molhados. Por vezes a mão de Alexandre descia um pouco mais entre as coxas dela e a ponta do dedo, lubrificada pelo líquido vaginal, desaparecia-lhe durante um minuto dentro do ânus provocando-lhe um gemido surdo.

Enquanto observava, ia-me tocando lentamente, tentando controlar a minha excitação para não me vir. Hipnotizado por aquele espetáculo não me tinha apercebido que a minha mulher tinha agarrado o sexo dele e que o manuseava lentamente. O seu olhar ora se fixava na glande púrpura e tumefacta que lhe babava os dedos, ora nos olhos de Alexandre como que tentando ler neles o gozo que lhe proporcionava. À parte esta expressão facial que ostentava tamanho desejo e tesão puro, a sua postura de total relaxamento era apenas entrecortada por espasmos ocasionais aquando os dedos dele a penetravam mais profundamente os lhe tocavam um ponto mais sensível.

O meu estado era tal que a cada momento tinha que parar de me masturbar. Queria manter-me naquele estado pré orgásmico o mais tempo possível, fazer durar aquele momento. Sem querer perder nada do que me era dado ver, a minha atenção oscilava entre o interior das coxas da minha mulher e a sua face cada vez mais perto do pénis de Alexandre. Vi como ela o segurava delicadamente e lhe beijava a cabeça. Os seus dedos, que mal conseguiam contornar-lhe o volume, faziam deslizar a pele para trás e para a frente, ora escondendo a glande, ora exibindo-a na sua nudez provocante. Vi como lhe beijava os testículos para em seguida percorrer com a língua todo comprimento do falo deixando-o coberto de saliva. Como lhe lambia a glande envolvendo-a vezes sem conta com a língua e com os lábios. Como a fazia deslizar pela face onde ia deixando um rasto lambuzado de líquido seminal, para depois a meter na boca e chupar avidamente. Ou como, ao fim de algumas sucções prolongadas, o engolia até ficar com a face encostada ao púbis e a garganta dilatada pelo volume do membro ereto. Enquanto ela lhe fazia aquele broxe, Alexandre, com o corpo inclinado para a frente e respondendo aos movimentos da boca dela, continuava ao mesmo tempo a penetrá-la com dois dedos de uma forma cada vez mais energética. Lara tinha entretanto levantado as pernas no ar mantendo-as dobradas pelos joelhos. De coxas completamente afastadas oferecia-se assim aberta aos dedos incansáveis de Alexandre.

Não sei exatamente qual deles se veio primeiro ou se se vieram em simultâneo. Sei apenas que vi os corpos contraírem-se no primeiro estertor do orgasmo e de seguida o membro de Alexandre, parecendo momentaneamente querer rebentar, ejaculou em jactos sucessivos uma torrente de esperma que a atingiu na face e nos seios. Ela, não querendo perder nada do precioso sémen, rapidamente voltou a abocanhá-lo recebendo na boca e engolindo à medida que a glande continuava a bombear esperma.

Ao mesmo tempo, ou quase, vi como um jorro de líquido incolor esguichava entre as coxas da minha mulher ressaltando na mão dele e respingando sobre o lençol e sobre mim próprio. Durante cerca de um minuto ele continuou ainda a masturbá-la fazendo com que réplicas do clímax inicial lhe percorressem o corpo provocando repetidos espasmos. A cada um destes espasmos, um novo por jacto se libertava entre por baixo dos dedos de Alexandre e escorria por entre as nádegas da Lara. Por fim saciada e não aguentando mais aquele gozo quase doloroso, ela fechou as pernas aprisionando-lhe a mão entre as coxas.

Deitados lado a lado, respiravam ambos pesadamente tentando recuperar aos poucos da exaustão extrema provocada pelos intensos orgasmos. Lara, de olhos fechados, a face e a mama esquerda cobertas de esperma, esquecida segurava na mão o sexo de Alexandre que aos poucos ia perdendo a ereção.

Foi nesse momento qua a minha tesão acumulada extravasou e numa vertigem de intenso orgasmo ejaculei um rio imparável que veio cair-me sobre a barriga e sobre o peito.

Comentários

Anónimo disse…
Incrivel discurso que faz quem le querer ser qualquer um dos protagonistas destes momentos!
Continuem a viver e a partilhar todo esse erotismo
Classificadosx disse…
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Anónimo disse…
Excelente faceta cuckold aqui retratada, certamente nao para qualquer casal mas muito excitante de se ler e imaginar!
Seria optimo ler um texto escrito so pela Lara acerca de um dos seus encontros com este seu amigo especial, ;-) fica a dica.
Anónimo disse…
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Anónimo disse…
Fantástico este conto, adorei ler as partes de cada um.
Foi um conto diferente do habitual.
parabéns aos dois.
Vapolus

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