Mensagens

A mostrar mensagens de 2013

Norte a dois

Saíram da vila pela estrada que serpenteava em direcção ao norte e à fronteira. Cada curva parecia ter sido desenhada para os fazer cair na ravina. Alternando entre a segunda e a terceira mudança o carro foi subindo lentamente por entre túneis de vegetação. Pelos vidros abertos o calor do fim da manhã entrava trazendo o aroma dos pinheiros e dos eucaliptos. No fundo do vale, para a esquerda, as lagoas das barragens reflectiam o sol em explosões de luz que ofuscavam a vista. A faixa cinzenta da estrada subia íngreme por entre maciços de arvores, entrecortados aqui e além por campos cultivados. Nas bermas erguiam-se por vezes escarpas de granito que faziam pensar em sentinelas gigantes daquele mundo onde estavam prestes a entrar. À medida que as últimas povoações foram ficando para trás, a paisagem tornou-se mais selvagem. As copas das arvores fechavam-se por cima deles, engolindo tudo num fascínio de verde. Os escassos raios de sol que conseguiam atravessar a folhagem davam à mata um to

Sintra

Nesse dia levantara-me mais tarde do que o habitual. Dia de folga, sozinha em casa, aproveitei para dormir um pouco mais. Durante a manhã andei a preguiçar pela casa vazia, pensando no que iria fazer com o resto do dia. Tomei um pequeno almoço demorado no quintal, apreciando o sol que finalmente se resolvera a brilhar neste fim de primavera. O dia prometia ser quente e pensei que depois do banho iria vestir o meu vestido de flores que não usava desde o verão passado. Tomei um banho prolongado apreciando a sensação da água quente a correr-me pelo corpo. Ao ensaboar os seios não pude deixar de me lembrar de como sentia saudades do toque das mãos do meu marido. Frequentemente tomávamos duche juntos, e muitas vezes as carícias trocadas durante o banho conduziam a sessões de sexo que ora terminavam ali mesmo debaixo do chuveiro, ora se prolongavam na cama. Eu gostava sobretudo quando ele me abraçava por trás, os dedos brincando e entesando os meus mamilos, enquanto sentia a sua erecção a cr

Continuação da aventura na praia

Charlie Durante algum tempo ficamos a modorrar ao sol. O calor, a brisa suave, o marulhar das ondas, enfim tudo isso nos dava uma calma e uma tranquilidade em que nos deixámos arrastar para a sonolência. Passado algum tempo acordei e olhando na direcção do estranho reparei que ele se havia virado para o nosso lado. De vez em quando levantava a cabeça na nossa direcção, olhava com alguma atenção e voltava a olhar para o jornal. Mas eu fiquei com a sensação que mesmo quando parecia ler, na verdade espiava-nos disfarçadamente. Só depois reparei que a meu lado a Lara tinha adormecido com as coxas semi abertas e que de onde ele estava tinha uma boa visão das suas partes intimas. Não admira que ele tivesse dificuldade em se concentrar na leitura do jornal. Alheia ao quadro que oferecia à vista do desconhecido, a minha mulher, de olhos fechados respirava tranquilamente. Os seus seios de mamilos protuberantes subiam e desciam ao ritmo da respiração. Por entre eles uma gota de transpiração es