Relato feito por alguém que conheci na praia



Foi num dia do fim do verão do ano passado que a conheci. Tinha dado uma desculpa esfarrapada ao meu chefe e saído mais cedo do emprego. O dia estava quente e pensei aproveitar as horas do fim de tarde para passar um bocado a apanhar sol na praia. Consegui sair da cidade antes da hora do trânsito e pouco depois das quatro da tarde estava a chegar à Praia da Fonte. Para quem não conhece esta é uma praia pouco frequentada, mesmo no pino do verão. A parte mais afastada do estacionamento então quase nunca tem ninguém. É normalmente aproveitada para se fazer nudismo. Nudismo e não só, diga-se de passagem. A maioria dos poucos frequentadores são gays que ali vão para um engate. Confesso que não me ponho completamente fora desta espécie. Embora me sinta mais atraído pelo belo sexo, não deixo no entanto de gostar ocasionalmente de uma brincadeira com outro homem. E esta praia era o sítio ideal para uma tal aventura. O sol, o calor, o barulho da rebentação e a brisa a percorrer a pele deixam uma pessoa predisposta. E depois toda a excitação que se vai acumulando, ver corpos nus, bronzeados. Os olhares que nos deitam ou que deitamos. O jogo do mostra e esconde, a incerteza e a provocação. Enfim, creio que tudo isto tanto se aplica a homens como a mulheres.


Antes de continuar este relato deixem que me apresente. Chamo-me Artur, tenho quarenta e seis anos e sou professor de educação física. Sou divorciado há alguns anos e como tal tenho as minhas aventuras. Acho que me posso considerar um homem atraente, pelo menos é a opinião que geralmente as mulheres têm de mim. Tenho um metro e oitenta e três, tronco musculado devido à prática constante de exercício, olhos e cabelo castanho, salpicado já de algum cinzento, e sou moreno. Usei barba durante muitos anos mas depois do divórcio achei que uma mudança de hábitos seria aconselhável e passei a andar de cara rapada.


Foi pois com o pensamento num possível engate que cheguei à praia. No parque de estacionamento havia alguns carros, sinal de que havia gente na praia. Tirei o fato de banho da pequena mochila onde tenho sempre preparados os apetrechos de praia e com alguma ginástica despi-me dentro do carro. Já de sandálias e calções enveredei pelo carreiro pedregoso que desce em direção ao areal. Tinha percorrido uns cem metros sobre a areia escaldante quando a vi. Estava deitada de bruços sobre a toalha debaixo de um pequeno guarda-sol. Apoiada nos cotovelos parecia estar a ler algum livro ou revista. A areia descia num declive suave em direção à rebentação por onde eu caminhava e ela estava virada para as falésias de modo que pouco dava para ver. A primeira coisa que no entanto me chamou a atenção foi o rabo dela. Tinha umas longas pernas encimadas por um bom par de nádegas, entre as quais uma estreita faixa de tecido preto ou azul-escuro mal cobria o rego do cú. No dourado das costas notava-se a marca mais clara dos atilhos do biquíni. Deduzi que estaria em top-less ou que tinha simplesmente desapertado o soutien. Embora tivesse ainda que percorrer uma boa distância até à zona onde se fazia nudismo, era estranho encontrar ali uma mulher sozinha. Provavelmente não devia conhecer a praia nem saber que tipo de pessoas a frequentavam. Continuei o meu caminho pela praia deserta. O dia estava excelente e perspetivava-se um fim de tarde quente. Quando passei o aglomerado de rochas que divide a praia em norte e sul, deitei um último olhar atrás. Ao longe a mulher continuava na mesma posição. Sem pensar mais nela dirigi-me para a zona onde costumo ficar. Nem demasiado perto da falésia pois há sempre o risco da queda de pedras, nem demasiado perto da água, não fosse adormecer e com a subida da maré apanhar um banho inesperado. Estendida a toalha, despi-me completamente pois gosto do sol e sabe bem-estar nu no meio da natureza selvagem.


Um pouco mais para sul percebi que havia mais alguém. Embora àquela distância não desse para perceber, deduzi que seria algum casalinho de gays que viera namorar para a praia. O tempo foi passando e como o calor apertasse resolvi ir molhar-me. O mar é perigoso nesta zona e a praia não é vigiada. Caminhei até à borda de água onde as ondas vinham rebentar em turbilhões de espuma. Sem coragem para mergulhar na violência daquela rebentação fui andando à procura de um local onde o enfiamento rochoso criasse uma zona mais calma. O areal formava uma superfície ondulante com zonas mais altas que impediam quem, como eu, estivesse junto ao mar de ver para além das cristas. Foi ao subir uma dessas dunas que a vi de novo. Continuava mergulhada na sua leitura, mas tinha mudado de posição. Deitada de costas sobre a toalha, com a cabeça apoiada naquilo que parecia ser uma mochila ou um saco de praia, segurava a revista com ambas as mãos de modo a cobrir a face do sol intenso. Senti alguma curiosidade e à medida que caminhava fui-a observando sem no entanto me aproximar demasiado. De onde estava parecia-me agora que se encontrava despida. Provavelmente pensava que estava sozinha na praia, o que era quase verdade dada a enorme extensão do areal. Ao passar mais perto dela pude ver que estava de facto nua. O meu olhar curioso não pode deixar de reparar naquelas coxas roliças que ligeiramente afastadas deixavam ver uma cona depilada. As mamas, ligeiramente espalmadas devido à posição, eram dois globos cheios ostentando grandes círculos cor-de-rosa de onde sobressaíam enormes mamilos. Esta visão fez-me pensar em como seria estimulante uma aventura com aquela desconhecida.


Finalmente encontrei um local onde a rebentação era mais fraca. Depois de alguns mergulhos na água fria caminhei de volta ao local onde deixara as minhas coisas. Desta vez passei um pouco mais perto da senhora e pude apreciar-lhe as formas. Era uma mulher alta, de corpo cheio e pele clara ligeiramente corada pelo calor do sol. Reparei nas feições de olhos um pouco amendoados e lábios grossos que pareciam suculentos. Certamente deviam fazer um ótimo broxe. As pernas eram longas e as coxas grossas e torneadas. Tinha umas ancas largas que deviam ser boas para agarrar durante uma foda à canzana. Mas o que mais me chamou à atenção foram os seios. Devo dizer que louco por mamas. Aliás, penso que como muitos outros homens. E aquele era de facto um excelente par de mamas. De um redondo perfeito, grandes auréolas, como já anteriormente reparara, e uns bicos enormes e espetados. Mamas boas para agarrar e chupar. Ela estava agora sentada e seguia com o olhar os meus passos. Não sei se pelo calor do sol ou se por efeito da minha imaginação senti que o meu pau se entesava e que a cada passo oscilava para cima e para baixo. Propositadamente passei por ela caminhando lentamente atento à sua reação. Ela olhou-me por um momento e logo desviou o olhar mas eu tive a certeza que havia reparado na minha ereção. Continuei a caminhar até onde tinha as minhas coisas, olhando de vez em quando para trás. Por uma ou duas vezes surpreendi-a a olhar na minha direção. Quando via que eu me virava para trás desviava rapidamente o olhar. Fiquei a pensar para comigo se os seus pensamentos não iriam na mesma direção que os meus.


Deitado na minha toalha a receber na pele o calor do sol e inspirado pela visão que acabara de ter daquela mulher fui-me deixando levar pelas minhas fantasias sexuais. De olhos fechados fui recordando algumas das aventuras que mais me tinham excitado e imaginando outras situações eróticas. Claro que isto fez com que a minha ereção regressasse e ao fim de algum tempo o meu caralho estava completamente teso apontando para o céu como um mastro. Afastei os joelhos e com a mão em concha agarrei os testículos tentando imitar a forma como a minha ex-mulher o fazia. Na minha imaginação vi-a à minha frente de gatas abanando as mamas por cima de mim e fazendo os mamilos roçarem na cabeça do meu pau. Era algo que ela sabia que me dava uma tesão intensa. Com estes pensamentos a assombrarem-me a cabeça, os meus dedos foram-se deslocando até ter a glande entre o indicador e o polegar. Fui afagando a parte inferior da glande sentindo como uma humidade escorregadia se libertava da pequena fenda. Aos poucos o movimento da minha mão transformou-se num vai e vem lento mas firme.


Sabia que possivelmente estaria a ser visto o que, sem dúvida, me excitava ainda mais. Sem saber bem porquê tinha um pressentimento que aquela mulher não se ia importar. Além disso que poderia acontecer? Não havia mais ninguém por perto. Certamente que se se sentisse incomodada o mais que tinha a fazer era mudar de sítio.


Continuando a manusear a pau fui entreabrindo os olhos para ver se havia alguma reação da parte dela. Estava deitada de bruços e continuava na sua leitura mas poderia apostar que me observava por cima da revista. Abri as pernas para lhe dar uma boa visão do meu membro ereto e ela desviou a cara dando-me a certeza de que estava de facto a observar-me. A possibilidade de uma aventura na praia com uma desconhecida materializou-se na minha mente já não como uma fantasia mas como algo que poderia de facto acontecer. Seria que aquela mulher tinha vindo ali para isso? À procura de uma foda sem compromissos com um desconhecido? Seria casada e estaria a fazê-lo às escondidas do marido? A verdade é que pouco me importava. Se era de facto isso que ela queria, por mim teria todo o prazer em satisfazê-la.


Este jogo de mostrar e provocar continuou por mais um bocado, mas a verdade é que o sol queimava e tive necessidade de me refrescar. Pus-me de pé e caminhei até à água. Em vez de percorrer em linha reta a distância que me separava da rebentação, deixei que os meus passos seguissem uma linha curva de modo a passar perto dela. No vértice desta trajetória, quando apenas alguns metros nos separavam, era impossível que ela não reparasse na minha no meu pau teso. A minha sombra precedia-me e os raios do sol projetavam na areia a silhueta alongada e oscilante do meu caralho. Ao passar junto dela abrandei o passo propositadamente de modo a exibir-lhe a minha tesão. Não sou de me gabar mas tenho orgulho no meu mastro. Tenho visto e mesmo mexido noutros e por comparação posso dizer que sou bem abonado. Medidas à parte, tenho um membro grosso e de tamanho avantajado. Quando está teso, como acontecia naquela altura, a glande fica saliente como um fruto achatado e no tronco sobressaem as veias que pulsam e o mantém duro e levantado. Deixem pois que a mulher tivesse uma boa amostra do que tinha para lhe oferecer. Ela levantou os olhos por um segundo e logo tornou a baixá-los, mas tive a certeza de que tinha apreciado.


Procurei de novo uma zona de ondas mais calmas e arrefeci os pensamentos com alguns mergulhos. A água fria fez murchar o meu pau mas a minha cabeça não deixava de pensar na mulher que estava deitada mais acima no areal. Sentei-me na areia molhada e fiquei a pensar qual deveria ser o meu próximo passo. De onde estava não a podia ver devido à topologia da praia, mas imaginei quais seriam os seus pensamentos. Tinha-lhe mostrado o meu pau em plena ereção e isso era um convite explícito. Agora cabia a ela a próxima cartada. Cabia a ela dar algum sinal. Quando passara junto dela tinha visto o olhar fugidio que me lançara e tive a sensação de ver um sorriso formar-se-lhe nos cantos da boca. Mas talvez fosse apenas uma impressão provocada pelo meu próprio entusiasmo.


Estava eu com estas ideias a rolarem-me na cabeça quando vejo aparecer por trás de uma duna uns caracóis a ondularem ao sabor da brisa. A uns vinte passos do local onde me encontrava, a senhora caminhava em direção ao mar projetando na areia a silhueta alongada da sua sombra. Tinha colocado a parte de baixo do minúsculo biquíni mas trazia o peito descoberto. Fiquei a observá-la apreciando o modo como maneava as ancas a cada passo. Parou a alguns passos da rebentação deixando que as ondas viessem morrer num revoltear de espuma a seus pés. Parecia indiferente à minha presença. Ou não tinha ainda reparado em mim ou simplesmente ignorava o meu olhar. Deu mais alguns passos até ficar com água pelos joelhos e foi-se molhando aos poucos. Uma onda um pouco maior fê-la recuar em pequenos saltos que lhe faziam baloiçar aquele belo par de mamas. Por vezes baixava-se chapinhando na água e depois passava as mãos pelos ombros e pelo peito. O contacto com a água fria deixava-lhe os bicos das tetas espetados como dois pipos gordos e salientes. Ao baixar-se, a estreita faixa de tecido do fato de banho enfiava-se-lhe no rego do cú desenhando-lhe a forma opulenta das nádegas. Durante um bom bocado fiquei a vê-la refrescar-se na borda de água. Quando a onda retrocedia aquele mulherão dava alguns passos para frente para logo fugir em pequenos saltos assim que nova vaga rebentava num turbilhão de espuma. Era sem dúvida um bom pedaço de fêmea, ancas largas, boas pernas, um cú de fazer acender o desejo e sobretudo aquelas mamas que me prendiam o olhar. Por fim deve ter-se sentido satisfeita e subindo o declive suave do areal caminhou em direção às suas coisas. Pelo corpo molhado escorriam pequenas gotas de água salgada que refletiam o brilho do sol. Fiquei a vê-la afastar-se até desaparecer por trás de uma crista de areia.


Resolvi voltar ao meu poiso passando agora um pouco mais afastado da senhora. Deitado de novo na minha toalha fui-a observando sem tentar disfarçar. Estava deitada com as costas apoiadas na mochila e tinha posto de lado a leitura. Uns óculos de sol cobriam-lhe os olhos. Tinha as pernas dobradas pelos joelhos e parecia indiferente ao facto de, naquela posição, as coxas entreabertas deixarem-lhe o sexo na minha linha de visão. Interroguei-me se isto seria o sinal que eu esperara ou se seria apenas um acaso motivado pela distração. Senti que o pau se me entesava de novo em antecipação do que poderia acontecer. Ajeitei a toalha e coloquei-me de modo a que a minha ereção se tornasse bem visível. Agarrei o caralho que estava já meio babado e exibi-o descaradamente para ela enquanto com a outra mão ia mexendo nos tomates. Embora os óculos de sol não me deixassem perceber em que direção olhava, eu tinha a certeza que ela estava ciente dos movimentos das minhas mãos. Durante um bom pedaço continuei a manusear-me sempre com atenção às suas reações, até que algo me deu a certeza que a gaja estava interessada. Um ligeiro movimento do corpo como que para se ajustar numa melhor posição, mas que lhe deixou por um momento as pernas bem abertas. Eu tinha-a provocado e ela estava agora a retribuir a provocação. Hesitei em levantar-me e aproximar-me para tentar estabelecer contacto. Depois deste último indício tudo levava a crer que se aproximava uma boa aventura.


Estava eu naquele vai e não vai quando a vejo pôr-se de joelhos e começar a remexer no saco. Apoiada num cotovelo debruçou-se à procura de alguma coisa que pelos vistos não encontrava. Sem qualquer pudor deixou que o rabo ficasse virado para mim mostrando as nádegas opulentas e entre as coxas as bordas depiladas da cona. Pareceu-me que se demorava mais do que o necessário naquela posição mas por fim vi que retirava um objeto de dentro da sacola. Por um momento pensei que ia puxar de um telemóvel para contactar alguém, mas logo me apercebi que o que tinha na mão mais não era que uma embalagem de protetor solar. Resolvi adiar a minha tentativa de abordagem e fiquei a vê-la aplicar o creme. Retirou os óculos de sol e começou a espalhá-lo na face, nos braços e depois nas mamas. As suas mãos rodeavam cada um daqueles globos em movimentos lentos deixando-os com um brilho oleoso. Embora os seios estivessem já bem protegidos do sol pela abundante quantidade de protetor, voltou a pegar no frasco e deitar mais uma generosa porção sobre eles. Com uma mão por baixo de cada mama afastava-as e voltava a juntá-las deixando-me a imaginar como seria ter o meu pau entalado no rego entre elas. Os bicos das mamas apareciam protuberantes entre os seus dedos e ela afagava-os entre o polegar e o indicador deixando-os tesos e empinados. Continuando a massajar aquele soberbo par de mamas olhou na minha direção. Não um olhar casual e momentâneo, mas antes fixando-me como que para ter a certeza que eu prestava atenção. Isto fez com que o pau se me levantasse ainda mais. Devolvi-lhe o olhar e recomecei a mexer na picha fazendo a pele deslizar para trás e deixando bem à mostra a glande intumescida onde aparecia já o brilho de uma gota. Sem dar mostras de qualquer pudor continuou a passar o protetor pela barriga e pelas ancas. Quase de frente para mim abriu as pernas e passou as mãos pelo interior das coxas. Em movimentos lentos e certamente premeditados, foi aplicando o líquido desde os tornozelos, subindo pela barriga das pernas e pelas coxas até às virilhas. Repetiu conscienciosamente este deslizar das mãos detendo-se demoradamente na zona superior das coxas. Depois recostou-se para trás até ficar quase deitada e começou a massajar em volta do sexo. Os seus dedos passavam pelas virilhas e afastavam os lábios vaginais deixando-me ver uma fenda aberta e rosada.


Aquela mulher estava a oferecer-se descaradamente e eu decidi por fim aproveitar a oferta. Respirei fundo, levantei-me e caminhei decididamente na sua direção sem saber ainda o que ia dizer. Quando viu que me aproximava fez-se distraída como se não tivesse ideia dos meus propósitos. Estaquei a dois passos da sua tolha, a minha sombra a cobrir-lhe parcialmente o sol. Nesse momento ela elevou o rosto e fitou-me com uma expressão interrogativa. Pronunciei então as primeiras palavras que me vieram à cabeça:


- Olá, sou o Artur. Como está?


- Hummm… bem obrigado…


- Está um belo dia de praia, não?


- Sim. - Respondeu ela numa voz que parecia ter perdido a confiança.


- Tenho estado a observá-la. Espero que não me leve a mal a franqueza. Certamente sabe que é uma mulher muito atraente.


- Oh, obrigado. A verdade é que também estive a observá-lo. – Disse ela rindo-se.


Respondi com o meu melhor sorriso.


- Não se importa que me sente e lhe faça companhia?


Como resposta chegou-se mais para um lado da toalha e sentei-me a seu lado.


- E como se chama a minha amiga?


- Lara.


- Muito prazer Lara. Eu sou o Artur.


- Sim, já me tinha dito…


Continuei a alimentar a conversa enquanto pensava em como dar o próximo passo. Contou-me que era casada mas que o marido se encontrava ausente em trabalho. Pela minha parte fui conduzindo o diálogo para temas mais quentes. Ela não parecia incomodar-se com isso e a tensão inicial foi-se esbatendo. Ao longe não me tinha apercebido bem das suas feições. Reparava agora que tinha olhos castanhos amendoados que lhe davam um ar ligeiramente oriental embora fosse sem dúvida caucasiana. Eu ouvia as suas palavras mas a minha atenção estava focada no seu corpo. Via-lhe os seios a baloiçarem quando se ria e imaginava como seria sentir-lhes a macieza com as minhas mãos. Ela, sentada de pernas cruzadas como um Buda, ia respondendo às minhas perguntas, os olhos evitando propositadamente a direção do meu pénis que continuava ereto. Para a provocar mudei de posição e deitei-me de lado na sua frente apoiado no antebraço. Não só tinha assim uma plena visão da fenda depilada que se lhe abria entre as coxas, como era para ela impossível ignorar o meu membro teso que apontava diretamente na sua direção. As palavras foram escasseando e ficámos por momentos em silêncio. Ambos tínhamos a mesma ideia na cabeça e apenas faltava que algum tomasse a iniciativa. Como homem cabia-me por tradição ser eu a fazê-lo.


Olhei-a nos olhos ao mesmo tempo que agarrava no pau e o movia de um lado para o outro. Ela olhou para a minha mão, depois para mim e novamente para o membro teso que eu lhe mostrava. Sorri-lhe e continuei a mexer nos colhões e a masturbar-me lentamente. Vi como que aparecer um brilho lúbrico nos seus olhos que fixavam atentamente o deslizar dos meus dedos em volta do caralho. Ela então descruzou as pernas ficando sentada na toalha toda aberta. Com a mão direita passou dois dedos pelos lábios da cona afastando-os e deixando-me ver o seu interior molhado. A sua outra mão aproximou-se lentamente do meu pau e tomou a glande entre o indicador e o polegar. Aquele toque produziu em mim uma sensação que me fez estremecer. Retirei a minha mão e deixei que os seus dedos se fechassem em torno da minha tesão. Ela fez-lhe deslizar lentamente a pele para trás e apertou o tronco ficando a olhar atentamente para as gotas de fluido seminal que que libertaram por baixo da glande e lhe escorreram pelos dedos. Com o polegar descreveu pequenos círculos espalhando o líquido em volta do freio. O modo como ela me mexia na picha estava a deixar-me doido de tesão. Esta gaja sabia bem o que fazia.


Gozei o prazer intenso que a sua mão me estava a proporcionar enquanto via como ela continuava a mexer na sua própria rata. Com os dedos da mão esquerda afastava os lábios deixando espreitar o grelo saliente. Depois introduzia o médio e indicador até à falange e massajava por dentro a parede anterior da vagina. Quando retirava os dedos eles vinham molhados arrastando um fio brilhante que oscilava por um momento antes de escorrer pela virilha. Aquela cona suculenta e apetitosa era um convite que eu não podia recusar. Aproximei-me e acariciei-lhe o interior das coxas. Ela recostou-se para trás e elevou as pernas para o alto como que para se oferecer assim aberta ao meu desejo. Detive-me um momento apreciando a visão da sua vulva brilhante rodeada por lábios grossos como pétalas carnudas. Entre as nádegas opulentas delineava-se nítido o rego que as separava. Ali, um pouco abaixo do vértice onde os lábios vaginais se uniam, um círculo de minúsculas pregas de pele rodeavam o ânus. Enquanto observava deliciado aquela maravilha, uma pequena gota escorreu deixando um rasto brilhante. A minha cara foi-se aproximando do seu sexo como se uma força invisível me pressionasse a nuca. Beijei primeiro o interior das coxas sentindo nos lábios o aveludado da pele. Com a boca fui percorrendo as virilhas, tocando ao de leve nos grandes lábios e deixando para o fim o fruto apetitoso. Ela ia soltando pequenos gemidos de cada vez que eu me aproximava mais da sua gruta. Por fim não aguentou mais e com os dedos de uma mão afastou os bordos da vulva e com a outra mão pressionou-me a cabeça. A minha boca colou-se-lhe ao sexo, os meus lábios sedentos nos seus lábios molhados, a minha língua explorando por entre eles misturando saliva com fluido vaginal. Lambi-lhe a cona com vontade sentindo que o meu caralho se tornava tão rijo que parecia explodir. Ela, ora fincava os pés na areia e elevava o púbis de encontro à minha cara, ora os elevava para o céu segurando as pernas com as mãos e encostando os joelhos ao peito. Nesta posição ficava com as belas coxas todas abertas e eu mergulhava deliciado entre elas. Entre beijos e lambidelas fui percorrendo com a língua toda a zona em volta da rata. Detinha-me por momentos a chupar-lhe o grelo e a brincar com a ponta da língua em volta dele para depois descer e lamber tão fundo quanto conseguia o interior daquela cona gostosa.


Não podendo mais suportar a minha própria tesão, ergui-me e fiquei de joelhos entre as suas pernas. Ela levantou a cabeça e olhou fixamente para o membro teso que lhe apontava. Debrucei-me sobre o seu corpo e apoiei uma mão de cada lado enquanto ela me agarrava no pau e o esfregava no grelo e nos lábios da cona. De pernas no ar, as coxas afastadas, guiou-o para dentro de si e eu senti estasiado como a glande deslizava por entre as paredes escorregadias e quentes da sua vulva. Um “aaah!” abafado soltou-se-lhe da garganta quando sentiu o meu caralho enchê-la. Deixei-me estar assim por um momento, todo enterrado dentro dela e depois comecei um lento movimento de vai e vem. Ela correspondia movendo as ancas e com ambas as mãos na minha cintura puxava-me de encontro a si. A minha picha escorregava lubrificada dentro daquele túnel macio e apertado e de cada vez que se enterrava fundo os colhões batiam-lhe no cú. Os seus olhos, ora se fixavam profundamente nos meus, ora os mantinha fechados numa expressão de intenso prazer. Aos poucos os nossos corpos foram-se movendo numa cadência crescente que lhe fazia oscilar as mamas como dois balões cheios de água. Não tardou que eu sentisse que o corpo se lhe inteiriçava nas primeiras contrações do orgasmo. O ar expeliu-se-lhe dos pulmões num gemido prolongado e as suas pernas envolveram-me o corpo pressionando a minha tesão mais fundo dentro dela. Veio-se explosivamente debaixo de mim mas eu continuei a fodê-la com entusiasmo provocando-lhe um novo orgasmo. Eu próprio senti que na base do pau se formava aquela sensação avassaladora que precede a ejaculação. Com ambas as mãos juntei-lhe as mamas e mergulhei a cara entre elas.


Apoiei o meu peso entre as suas coxas e com o pau enterrado fundo na sua cona comecei-me a vir abundantemente. Sentia que por trás dos tomates se me contraía repetidamente a próstata bombando torrentes de leite. Bem no fundo daquele túnel quente o meu caralho descarregava sucessivas golfadas que pareciam não ter fim. Quando por fim se esbateu este fabuloso orgasmo fiquei ainda muito tempo em cima dela com a respiração ofegante e o pulso acelerado, sentindo como o meu membro ia relaxando e perdendo aos poucos a rijeza. Reuni as forças e levantei-me lentamente até ficar de joelhos à sua frente. Ela permaneceu deitada de pernas abertas num abandono voluptuoso, indiferente ao meu olhar que se fixara entre as suas coxas. Os lábios da cona permaneciam abertos derramando o meu leite que escorria em fio pelo rego entre as nádegas.


Depois disto pouco mais há a contar. A tarde chegava ao fim e o sol começava a avermelhar à medida que baixava no horizonte. Pedi-lhe um contacto, um número de telefone, na esperança que pudéssemos voltar a encontrar-nos mas ela recusou alegando que aquilo tinha sido muito bom mas que era casada e não podia repetir. Despedi-me e voltei para onde tinha deixado as minhas coisas. Vesti os calções e a t-shirt e preparei-me para abandonar a praia. Antes porém de me ir embora garatujei o meu número de telemóvel num pedaço de papel e ao passar por ela entreguei-lho dizendo “se por acaso mudar de ideias… “.


A meio do trilho que conduz ao parque de estacionamento virei-me para trás e tive um último vislumbre daquela desconhecida com quem tinha acabado de dar uma queca tão boa quanto inesperada.

Comentários

Manuel disse…
Olá,
Mas que história avassaladora!...Tive de parar de ler no meu emprego, tal era a dureza do meu pau!...
Cpmts,
Manuel

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